O estudo concentrou-se em
examinar as práticas educativas nas escolas quilombolas, particularmente no
aumento da valorização da cultura afro-brasileira e na promoção de uma educação
mais inclusiva e culturalmente relevante para os alunos quilombolas. A pesquisa
buscou explorar as interações entre cultura, currículo escolar e identidade nas
escolas quilombolas, visando compreender
os desafios e
oportunidades na implementação de
um currículo que respeite e celebre a diversidade étnica e cultural dessas
comunidades. Com base nas ideias de
estudiosos proeminentes como Nilma Lino Gomes, Homi Kharshedji Bhabha e
Kabengele Munanga, o estudo sublinhou a importância da descolonização dos
currículos, da promoção da diversidade cultural e do reconhecimento da identidade racial nas escolas quilombolas. As
conclusões destacaram a necessidade crítica de reavaliar as práticas educacionais
existentes e adotar abordagens inovadoras que honrem e empoderem as comunidades
quilombolas, enriquecendo assim o cenário educacional geral no Brasil. As
principais recomendações incluíram o desenvolvimento de diretrizes curriculares
personalizadas para a Educação Escolar Quilombola, iniciativas especializadas
de formação de professores e a criação de materiais educacionais que abracem e
defendam a diversidade étnica e cultural predominante nas escolas quilombolas. As
conclusões enfatizaram a necessidade de implementar políticas educacionais que
celebrem a cultura afro-brasileira e defendam o respeito pela diversidade
étnica e cultural, como objetivo final de promover um ambiente educacional mais
inclusivo e empoderador para estudantes quilombolas. Além disso, houve um apelo
à continuação do discurso acadêmico sobre a descolonização dos currículos e o
avanço da igualdade racial no contexto educacional brasileiro. Sugeriu-se a
realização de pesquisas longitudinais para avaliar a efetividade de tais políticas
e práticas pedagógicas inovadoras em escolas quilombolas
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